
domingo, 19 de fevereiro de 2012
domingo, 22 de janeiro de 2012
Idade Média
O Nascimento do Ocidente
Esta Obra foi revista com correções e acréscimos, como resposta ao interesse que o Brasil tem pela História Medieval, um assunto muito rico e complexo. O autor Hilário Franco Júnior, nos revela em sua Obra “A Idade Média, O Nascimento do Ocidente” que não temos conhecimento de todos os fatos importantes, concentrando-se assim apenas na sua análise sobre a Idade Média.

![]() |
Hilário F. Júnior |

O Renascimento do século XIX valorizou o período com a questão de identidade nacional, que ganhou uma forte ênfase com a Revolução Francesa. O Romance resgatou o período e trouxe certa harmonia em questões de Arquitetura, Arte, Música e Literatura com sua paixão e exuberância. Para o romantismo o período era esplendido, ou seja, algo que deveria ser imitado e prolongado, fazendo assim uma restauração de inúmeros monumentos medievais inventando detalhes e modificações de concepções. Com todos esses avanços a Idade Média não pode ser sinônimo de “Idade das Trevas”.
![]() |
Gárgula |

Neste período emergia as cidades, as universidades e a literatura vernácula, juntamente com a filosofia (ciência empírica). Os conservadores como Dante, lamentavam tais transformações, mas sem negar o período caminhava em direção a novos tempos, novos moldes, porem com elementos medievais.
![]() |
Dante Alighieri |
É visto que os historiadores são gratos a demografia histórica, pois houve vários tipos de movimentos migratórios, por motivos de doenças (peste e varíola), melhoras de vida e teve-se também, uma busca de equilíbrio de contingente, praticas que foram punidas pela Igreja que almejava controle sobre tudo.
A Idade Média deixou um grande legado, um verdadeiro patrimônio psicológico mítico e ocidental (intelectuais e artistas). Ontem e hoje lutamos pelas mesmas coisas, mesmo essas coisas tendo assumido formas historicamente diferentes, o homem atual se reconhece nesse processo onde o que “há de mais vivo é o passado” perpetuando assim a função do historiador, que é a de compreender e não a de julgar o passado.
Reflexões sobre a Obra de Hilário Franco Júnior.
FONTE: Junior, hilário franco. A Idade Média, O Nascimento do Ocidente.
Marcadores:
Denis Diderot,
Gótico,
Hilário Franco Junior,
História,
Idade Mádia,
Iluministas,
Literatura,
Medieval,
Nascimento do Ocidente,
papa,
Renascimento,
Revolução Francesa,
Romance,
século XIX
sábado, 21 de janeiro de 2012
Breve comentário: Egito e Realeza
Fragmento:
Por trás do faraó é possível discernir a concepção primitiva de um chefe dotado de poder sobre as forças naturais, de um rei fazedor de chuvas. "Na Mesopotâmia o governo monárquico não se fundava em nada comparável; a realeza, numa certa medida, permanceu problemática".
(H. Frankfort, "As formas históricas da realeza mesopotâmica")
Sabendo do universo infinito de riquezas, arriscarei mesmo que seja de forma superficial, uma passagem distinta entre as realezas referidas no fragmento acima.

Ao falar do Egito temos de sermos esclarecidos quanto às “ações” que as fontes e vestígios sofreram ao longo do tempo, sejam por fenômenos naturais ou por interesses de superiores ou pelo próprio tempo, sem esquecermos-nos dos ladrões de túmulos, que dificultam assim a preservação e conservação das fontes (documentos). Por esses motivos o Egito vem sendo contado e recontado como um lugar mágico, misterioso e longe de um passado exótico. Filmes de aventura e mistérios que trazem sempre como cenário este Egito encantador e emblemático, aguçando ainda mais a vontade de conhecer um pouco mais, sobre este lugar que a mais de três mil anos esconde várias facetas de sua cultura admirável e complexa.
Séculos atrás o Egito foi saqueado e tudo de precioso e útil foi desviado para Constantinopla, havendo assim uma dificuldade de remontar essa História e é apenas recentemente que vemos o Egito com este “olhar” que nossas “ferramentas” nos possibilitam. Ferramentas essas que não resolvem nossa questão, pois sabemos nós historiadores que existe um lugar onde nos apegamos, para colher o que há de informações corretas e relevantes em nossa concepção e ofício.
Olhando por uma das janelas que nos cercam, pode-se dizer que não há autoridade onde existe coerção. A autoridade existe sem jamais ter existido, pois há diferentes formas de pensar o regime de autoridade. A autoridade fator único senão decisivo na comunidade humana nunca existiu, ela esta contida em uma condição histórica, que muitos dos conceitos são históricos no tempo múltiplo e contraditório que vivemos.
Discutir “autoridade” que fazia parte da realeza é tão complicado quanto desvendar a construção exata das pirâmides.
Quando se sabe que
“Até a democracia é tirânica”.
fonte: Prova de História 2009
Disciplina: História Antiga
Prof: Juliano Pirajá
fonte: Prova de História 2009
Disciplina: História Antiga
Prof: Juliano Pirajá
Assinar:
Postagens (Atom)